Se você quiser
Saber o que sou
Escute o que não falo
Escute quando eu calo
Não me ouça falar.
Ouça os meus olhos
Veja nos meus gestos
E assim
Decifrará
O meu enigma
E peço
Não espalhe
Aos quatro ventos
O meu lado
Mais secreto:
O silêncio
É o segredo
Do sucesso!
segunda-feira, 22 de maio de 2006
É o medo
Que me faz
Ficar assim...
Tão só
Dentro de mim
É a falta de vontade
Que me faz
Olhar prá trás
E ver então
As armadilhas
Em que a vida
Me prendeu
E que ainda
Se refletem
Neste mundo tão igual
Sempre os mesmos
Sonhos fáceis
Sempre os mesmos
Personagens
As respostas
Sempre prontas
As perguntas
Que não mudam...
Explicar o inexplicável
É o mesmo
Que calar.
Que me faz
Ficar assim...
Tão só
Dentro de mim
É a falta de vontade
Que me faz
Olhar prá trás
E ver então
As armadilhas
Em que a vida
Me prendeu
E que ainda
Se refletem
Neste mundo tão igual
Sempre os mesmos
Sonhos fáceis
Sempre os mesmos
Personagens
As respostas
Sempre prontas
As perguntas
Que não mudam...
Explicar o inexplicável
É o mesmo
Que calar.
sexta-feira, 19 de maio de 2006
segunda-feira, 8 de maio de 2006
Blues III
O blues vem da tristeza
Embebendo as almas
Os olhos encharcados
Os rostos silenciosos
Dos bares mal afamados
Pessoas vagando soltas
E o blues se espalhando...
Pelo corpo
Pelos olhos
Através da pele
A magia fluindo
Num pensamento azul.
O blues é um vagabundo errante
E somos todos viajantes
Sob a lua
Pelas ruas
Nas esquinas
De um planeta blues...
O blues vem da tristeza
Embebendo as almas
Os olhos encharcados
Os rostos silenciosos
Dos bares mal afamados
Pessoas vagando soltas
E o blues se espalhando...
Pelo corpo
Pelos olhos
Através da pele
A magia fluindo
Num pensamento azul.
O blues é um vagabundo errante
E somos todos viajantes
Sob a lua
Pelas ruas
Nas esquinas
De um planeta blues...
terça-feira, 2 de maio de 2006
Mudos apelos cortam o ar
Ouvidos surdos tentam ouvir
Das frases de angústia
As flechas que ferem ao chegar
Bocas escancaradas choram de dor
Olhos abertos exprimem pavor
e as mãos crispadas num bruto temor
Tentam rezar por um pouco de paz
Monstros caídos, robôs que caminham
Debaixo das ruínas, sobre os destroços
Sentem a aflição que não podem dizer
Só podem mostrar
Por mudos apelos que cortam o ar...
Ouvidos surdos tentam ouvir
Das frases de angústia
As flechas que ferem ao chegar
Bocas escancaradas choram de dor
Olhos abertos exprimem pavor
e as mãos crispadas num bruto temor
Tentam rezar por um pouco de paz
Monstros caídos, robôs que caminham
Debaixo das ruínas, sobre os destroços
Sentem a aflição que não podem dizer
Só podem mostrar
Por mudos apelos que cortam o ar...
Vidas negras de templos errantes
Profundezas da alma que o tempo entalha
Trazem a mensagem do amor
Sofrido e distante
Daqueles que como elas se espalham
Das cavernas úmidas e geladas
dos pingentes de gelo que se formam
Saem as essências sagradas dos rituais
Escondidos por grades e roseirais
Talvez, quando o oxigênio se esgote
E as almas (hoje boas) percam sua luz
O ideal seja a água no pote
Em vez dos cálices que a sociedade conduz
E a vida será dos condenados
Que hoje morrem de fome
E moram na teia de aranha
Que os consome
Vivem pacientes e resignados
porque sabem que chegarão os seus dias
De tétrica e grande folia...
Profundezas da alma que o tempo entalha
Trazem a mensagem do amor
Sofrido e distante
Daqueles que como elas se espalham
Das cavernas úmidas e geladas
dos pingentes de gelo que se formam
Saem as essências sagradas dos rituais
Escondidos por grades e roseirais
Talvez, quando o oxigênio se esgote
E as almas (hoje boas) percam sua luz
O ideal seja a água no pote
Em vez dos cálices que a sociedade conduz
E a vida será dos condenados
Que hoje morrem de fome
E moram na teia de aranha
Que os consome
Vivem pacientes e resignados
porque sabem que chegarão os seus dias
De tétrica e grande folia...
Gritos de aves ecoam no oriente
Aves insatisfeitas pousam no ocidente
No oeste a luz é muita
No nordeste a vida é pouca
Os edifícios da cidade
Mostram suas paredes nuas
E numa janela qualquer
Uma alma ecoa no vazio
Um ser insatisfeito pousa em outro mundo...
Lá dentro a luz é pouca
Lá dentro a fome é muita
As ruas da cidade refletem
as poças d'água no asfalto
E num quarto qualquer
Um grito corta o silêncio...
Aves insatisfeitas pousam no ocidente
No oeste a luz é muita
No nordeste a vida é pouca
Os edifícios da cidade
Mostram suas paredes nuas
E numa janela qualquer
Uma alma ecoa no vazio
Um ser insatisfeito pousa em outro mundo...
Lá dentro a luz é pouca
Lá dentro a fome é muita
As ruas da cidade refletem
as poças d'água no asfalto
E num quarto qualquer
Um grito corta o silêncio...
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