terça-feira, 2 de maio de 2006

Mudos apelos cortam o ar
Ouvidos surdos tentam ouvir
Das frases de angústia
As flechas que ferem ao chegar
Bocas escancaradas choram de dor
Olhos abertos exprimem pavor
e as mãos crispadas num bruto temor
Tentam rezar por um pouco de paz
Monstros caídos, robôs que caminham
Debaixo das ruínas, sobre os destroços
Sentem a aflição que não podem dizer
Só podem mostrar
Por mudos apelos que cortam o ar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário