sexta-feira, 28 de abril de 2006

Morrer de tédio, quem sabe
Por um momento de solidão
depois de tudo
E o renascer a cada dia
Sem sentir que a vida
começou outra vez.
A volta para o mundo interior
do sonho e do impossível,
ao mesmo tempo que a saída
do insuportável vazio.
O vácuo eterno
concebido pelo tempo
que se perdeu sem querer
em todos os anos da vida.
Tempo imutável
e para sempre
de silêncio
absoluto.

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